
O Colégio Quintal da Vila é a segunda escola certificada pela Rede PEA-UNESCO na cidade de Sorocaba e a primeira especializada em crianças de 0 a 6 anos.
O Programa das Escolas Associadas (PEA) é o braço da UNESCO nas escolas de educação básica de todo o mundo.
Criada em 1953, a Rede PEA une 11 mil escolas de 181 países em torno de princípios difundidos pela UNESCO, entre eles o de construir a cultura da paz, promover a educação para o desenvolvimento sustentável e formar gerações conscientes de seu papel como protagonistas de uma cidadania global.
Uma escola associada da UNESCO se caracteriza como um laboratório de ideias, que promove novas abordagens de ensino e aprendizagem baseadas nos valores e prioridades da UNESCO, enfatiza os quatro pilares da educação: Aprender a Conhecer, Aprender a Fazer, Aprender a Ser e, acima de tudo, Aprender a Viver Juntos.
O Colégio Quintal da Vila
Uma Casa ou uma Escola?
Ao nos reportarmos à etimologia da palavra escola, que em Grego (Skcholé) quer dizer “Tempo Livre”.
Uma Casa onde as crianças não brincam de brincar, brincam de verdade como dizia o poeta Mário Quintana.
“Mas não será fácil ser criança… Há ilimitadas coisas para suspeitar e muitas para adivinhar. As cores trocam de nuances, as nuvens se movem sempre, os sons trocam de tons, o dia se faz noite, as estrelas dormem com a luz do sol, as chuvas caem do nada, a curiosidade pela língua dos animais, o trajeto incontrolável do
País retoma aulas presenciais para alunos do último ano do ensino fundamental, mas decisão está longe de atingir consenso. Para críticos, estratégia ainda é arriscada. Muitos veem a reabertura das escolas como precipitada Gregor Fischer/dpa via AP Setas no chão dos corredores indicando o caminho, vozes pelos alto-falantes pedindo que todos mantenham distância, classes divididas em grupos menores – esse é o novo normal em tempos de pandemia de coronavírus para cerca de 300 alunos da escola Friedrich-Ebert-Gymnasium na cidade alemã de Bonn, no oeste da Alemanha. Pertencentes às últimas turmas do ensino fundamental e, portanto, com exames de avaliação de desempenho marcados para este ano, eles estão de volta às aulas desde segunda-feira (22). "Fizemos alguns preparativos", disse à DW o diretor da escola, Frank Langner. Em sua instituição, cada turma foi dividida em dois grupos chamados coortes, cada um com 70 a 75 alunos. Os cursos individuais também foram distribuídos em duas salas de aula, fazendo com que nunca haja mais do que 15 alunos em uma única sala. "Dessa forma, podemos garantir que uma eventual infecção fique limitada a uma coorte. Foi assim que adaptamos as aulas presenciais", explica. O diretor destaca ainda que, graças a essas turmas menores, ao distanciamento e ao uso de máscaras, o risco de infecção durante as aulas é bastante baixo. Desde segunda-feira, escolas de toda a Alemanha estão se valendo de medidas como essas para voltar a oferecer aulas presenciais. De início, reabriram apenas as escolas primárias e as turmas que deverão fazer os exames estaduais. Na Renânia do Norte-Vestfália, o estado mais populoso da Alemanha, isso representa cerca de um terço de todos os 2,5 milhões de estudantes. Regras variam de estado para estado Mas a volta às aulas não obedece a uma regra uniforme em todo o país, pois a educação na Alemanha é assunto dos estados, e não do governo federal. Isso leva a uma série de respostas diferentes à crise do coronavírus. Em Saarland, por exemplo, classes com exames marcados estão voltando todas juntas, ao tempo que em outros estados, como Baden-Württemberg, as turmas são revezadas em grupos menores. O mesmo também é observado em outras áreas: às vezes é exigido o uso de máscara nas salas de aulas, outras não; alguns estados planejam testes regulares para professores e alunos, outros não. "Devemos distinguir entre o que faz sentido localmente e o que precisa ser aplicado em todo o estado", diz Langner. Em Bonn, algumas turmas frequentam as aulas em dias alternados. Em outras escolas, como a sua, as classes foram divididas em salas distintas. Na prática, isso significa que até mesmo irmãos podem ser submetidos a abordagens diferentes no combate à pandemia. "Deveria haver uma certa uniformidade", aponta Langner. Professores na linha de frente Mas as diferenças não residem apenas na estratégia. Muitos também criticam a própria decisão de reabrir as escolas. Com números de infecções ainda instáveis e a variante britânica se espalhando em algumas partes da Alemanha, muitas pessoas temem que o país esteja no limiar de uma terceira onda de infecções. Políticos como a ministra alemã da Educação, Anja Karliczek, são a favor da reabertura. "As crianças, especialmente as menores, precisam umas das outras", defendeu Karliczek. Uma das grandes preocupações diz respeito à segurança dos professores. Em algumas regiões, como o estado da Turíngia, as escolas estão reabrindo apesar de uma incidência de 100 novas infecções por 100 mil pessoas em sete dias. Cada hora na escola, portanto, traz consigo um risco elevado de infecção. É por isso que os estados e o governo federal concordaram nesta semana em priorizar a vacinação de professores de escolas primárias e funcionários de creches e de escolas primárias. De acordo com o novo plano, os estados deverão oferecer vacinas a esses grupos assim que doses suficientes estiverem disponíveis. Colocando a carroça na frente dos bois Apelos para que professores e outros funcionários de escolas ganhassem prioridade na vacinação vêm aumentando há semanas. Até agora, eles não podiam contar com uma vacina antes do início do verão europeu, quando o ano letivo já estaria praticamente concluído. Mas de acordo com o novo plano, professores devem ser vacinados já na primavera. A ministra de Assuntos Sociais da Baixa Saxônia, Carola Reimann, disse que seu estado "tem pedido por medidas como essas já há algum tempo" em reuniões com o governo federal. A Associação Alemã de Professores também tem pressionado nesse sentido. "Gostaríamos que isso tivesse sido feito antes da reabertura das escolas. Este é um caso clássico de colocar a carroça na frente dos bois", disse o presidente da associação, Heinz-Peter Meidinger, em entrevista à DW. A Associação Alemã de Professores também critica a decisão de priorizar os professores do ensino fundamental, dizendo que os alunos do ensino médio espalham o vírus de maneira semelhante aos adultos e, portanto, professores que dão aulas no ensino médio também estão expostos a um risco maior. O presidente da Fundação Alemã para Proteção de Pacientes, Eugen Brysch, critica a mudança nas prioridades de vacinação. Ele disse que o plano anterior já levava em consideração os riscos de infecção. "Se certas profissões forem promovidas, isso custará vidas", disse Brysch antes da decisão. Meidinger defendeu os professores dizendo que não se trata de passar à frente dos idosos na hierarquia da vacinação. Segundo ele, a Associação de Professores não fez suas exigências até que ficou claro que a vacina da AstraZeneca não seria administrada em idosos. Nem todos os professores querem ser vacinados A AstraZeneca é de fato uma solução potencial para o dilema. Por falta de dados até ao momento, o imunizante da Oxford não está sendo oferecido a idosos. Mas os efeitos colaterais podem ser graves e isso é visto com suspeita por algumas pessoas. Como resultado, muitos não comparecem aos postos de vacinação nos horários marcados para receber suas doses de vacina da AstraZeneca. "Alguns professores também são céticos em relação às vacinas", disse Meidinger. "Mas há um grande número de pessoas a favor da vacinação". Alguns estados já traçaram planos concretos para inocular professores. O ministro de assuntos sociais de Baden-Württemberg, Manfred Lucha, anunciou que os professores podem agendar uma vacinação a partir da semana que vem – graças a um grande carregamento da vacina da AstraZeneca. Vídeos: Os mais assistidos do G1 nos últimos 7 dias
Ainda nesta quinta, líderes dos partidos no Senado devem se reunir no plenário para debater o tema. No bastidor, algumas lideranças avaliam fatiar a PEC. Votação da PEC Emergencial fica para a semana que vem A votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) Emergencial no Senado, que pretende acabar com o investimento mínimo em Educação e Saúde, foi adiada para a semana que vem. A previsão era de que o texto fosse votado nesta quinta-feira (25), mas faltou acordo entre os líderes dos partidos. A PEC prevê levantar recursos para pagar uma nova rodada do auxílio emergencial. A Constituição diz que estados e municípios devem destinar 25% da receita em Educação. Em Saúde, são 12% da receita de estados e 15% dos municípios. No caso do governo federal, o piso de gastos nas duas áreas não pode cair e ainda deve ser corrigido pela inflação do ano anterior. Os cortes nestes investimentos foram acrescentados ao texto, que originalmente havia sido enviado ao Congresso em novembro de 2019, com a ideia de equilibrar as contas públicas federais. Diversas entidades de educação se manifestaram contra. O relator da PEC, senador Márcio Bittar, do MDB, defendeu a aprovação sem mudanças. Acabar com investimento mínimo em educação é 'impensável' e coloca orçamento 'em risco', dizem entidades Senado: proposta de fim do piso de Saúde e Educação dificulta PEC que viabiliza auxílio, dizem líderes “Eu acho ruim que ela não seja votada como está apresentada. O Brasil tem que aumentar a dívida pública para atender pais e mães de família que precisam se alimentar, tem. Mas ao mesmo tempo que nós temos aumentar rigor fiscal sim. Não dá para estados, municípios e a União continuarem agigantando os estados, a estrutura política administrativa praticamente comendo a sociedade”, afirma Márcio Bittar. Perda em investimentos O presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Vitor Angelo, afirmou que, se o texto for aprovado como está, haverá uma perda grande do que é investido hoje em Educação. “Algumas estimativas apontam pra uma redução de 40% na fonte de financiamento para Educação, o que representaria alguma coisa como R$ 90 bilhões. E é por essa razão que o Consed se posiciona contra a sua aprovação no Congresso Nacional”, afirma Vitor Angelo. Para o presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Luiz Miguel Garcia, a PEC é “o maior ataque que a Educação sofre pós-Constituição de 1988” “Se a PEC passar como está, podemos entrar em um processo de perda de qualidade muito grande. Imagina os projetos complementares de aprendizagem, de qualidade na alimentação das escolas. Todas essas coisas vão perdendo espaço, vai cortando aqui, ali. Vai minando.” O movimento Todos pela Educação já havia alertado essa semana que a medida, além de levar a uma redução substancial dos gastos públicos com Educação, inviabilizará a implementação do Fundeb, mecanismo de redistribuição dos recursos vinculados à educação. Em nota divulgada ontem, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), afirmou que é preciso previsibilidade de recursos, planejamento, infraestrutura, profissionais de saúde capacitados e sempre prontos para garantir o cuidado da população. E que a PEC em discussão traz o risco de retirar a garantia a dois direitos essenciais para o brasileiro: a Saúde e a Educação. Ao negar previsibilidade de recursos, ela tira do povo a conquista mais relevante social no brasil, prevista na constituição federal. “a saúde é um direito de todos e dever do estado.” Nesta quarta (24), o governador do Piauí e presidente do Consórcio Nordeste, Wellington Dias, assinou em nome do Fórum de Governadores do Nordeste uma nota pública manifestando-se contrário ao fim do piso para Saúde e Educação. Para os gestores, a PEC emergencial é uma ameaça ao Sus e ao Fundeb. Debate Ainda nesta quinta, líderes dos partidos devem se reunir no plenário para debater o tema. No bastidor, algumas lideranças avaliam fatiar a PEC. Em tese, poderia ser votado apenas o conjunto de medidas para reduzir despesas pra ajustar as contas públicas, viabilizando assim um novo auxílio emergencial. O governo faria uma nova rodada do benefício por meio de créditos extraordinários que ficam fora do teto – que limita as despesas à inflação do ano anterior. Nessa nova rodada do auxílio emergencial, o governo estuda pagar quatro parcelas de R$ 250. O custo estimado deve ficar entre R$ 30 bilhões e R$ 40 bilhões. O líder do PSD, Nelsinho Trad, afirmou que o Senado está buscando um caminho para aprovar o auxílio emergencial na semana que vem. “O projeto está para ser adequado diante da necessidade maior da aprovação da questão do que que será destinado a aquele que mais precisa, referente ao ajuste emergencial. Os ajustes fiscais, que precisam ser feitos pra viabilizar essa questão é que é palco das polêmicas, porém aberto para discussões a fim de exaurir essas polêmicas pra poder ter uma votação na semana que vem esgotada desse assunto”, afirma Nelsino Trad. VÍDEOS: saiba tudo sobre Educação
Exame foi aplicado para estudantes do Amazonas, estado que suspendeu a realização em janeiro. Também foram feitas as provas do Enem PPL, para privados de liberdade. Alunos entram em escola após abertura dos portões para a reaplicação do Enem 2020 Matheus Castro/G1 AM A última aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 terminou nesta quarta-feira (24) com um índice de abstenção de 72,2% no primeiro dia de provas e de 72,6% no segundo. As outras versões do Enem 2020, as provas impressa e digital, também tiveram alto número de faltas. As provas eram uma "repescagem" para quem não pode fazer o exame na data regular. Quem teve Covid ou outra doença infectocontagiosa, ou enfrentou problemas de logística, como salas lotadas ou falta de energia, pode fazer um novo exame nesta terça (23) e quarta. Nas mesmas datas, foram feitas as provas do Enem PPL, para privados de liberdade. O gabarito e os cadernos de questões serão divulgados na segunda-feira (1º). As notas individuais saem em 29 de março para todos os candidatos. Nesta aplicação, eram esperados 276 mil participantes inscritos. Entre eles: 41.864 privados de liberdade, que prestam o Enem PPL dentro de unidades prisionais e socioeducativas; 163.444 inscritos no estado do Amazonas, 969 na cidade de Espigão D'Oeste (RO) e 2.863 em Rolim de Moura (RO), onde a prova foi suspensa por causa da pandemia; 66.860 candidatos que estavam com doenças infectocontagiosas (como Covid-19) no dia da primeira aplicação, que enfrentaram problemas logísticos (falta de luz no local de prova, por exemplo) ou que foram barrados em salas lotadas. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) não divulgou quantos se encaixam em cada uma das situações mencionadas. Alexandre Lopes, presidente do Inep, agradeceu "o empenho do governador do Amazonas, por ter decretado ponto facultativo e feriado escolar" para realização do Enem no estado. O primeiro dia de prova ocorreu nesta terça, em 1.480 municípios. Em Boca do Acre, no Amazonas, o exame foi suspenso por decisão do prefeito, José da Cruz, por causa dos alagamentos registrados na cidade. Segundo o Inep, os candidatos afetados só poderão participar do Enem 2021. A prova está sendo planejada para novembro ou dezembro, mas ainda não foi confirmada. Em Manaus (AM), o primeiro dia de provas teve pouca movimentação nos locais de aplicação. Em Porto Alegre (RS), candidatos relataram que havia poucos candidatos. Na aplicação regular, houve registro de alunos impedidos de entrar nos locais porque as salas estavam lotadas era impossível manter o distanciamento. Na época, o G1 ouviu alguns candidatos que passaram por esta situação, confira no vídeo abaixo: Candidatos contam que foram impedidos de fazer a prova do enem por causa de salas lotadas Tema da redação No primeiro dia de provas, na terça-feira, os candidatos responderam a questões de linguagens e de ciências humanas, e tiveram de escrever sobre "a falta de empatia nas relações sociais no Brasil”. Ana Cristina Campedeli, professora de redação do Colégio Oficina do Estudante (SP), considera um bom tema para o exame. "É um assunto pertinente, porque conversa com fatos da atualidade. Os alunos poderiam citar, por exemplo, as chamadas 'vacinas de vento' ou os jovens que saem de casa e colocam em risco seus pais e avós", diz. "A redação propõe uma reflexão importante sobre o momento que estamos vivendo." A professora Maria Aparecida Custódio, do laboratório de redação do curso Objetivo (SP), afirma que seria possível estabelecer uma relação com entre a falta de empatia e a desigualdade no Brasil. "Há uma naturalização das injustiças sociais no país. Nós nos acostumamos ao fato de haver pessoas abaixo da linha da miséria, sem saneamento básico, sem acesso à educação, desempregadas", diz. Na primeira aplicação do Enem impresso, em 17 de janeiro, a redação teve como tema: 'o estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira'. No Enem digital, em 31 de janeiro, os candidatos escreveram sobre “o desafio de reduzir as desigualdades entre as regiões do Brasil”. 'Enem da pandemia' tem alta abstenção O Enem 2020 foi uma edição marcada pelo adiamento do exame (de novembro para janeiro) por causa da pandemia; o impacto no preparo de estudantes com as aulas remotas após o fechamento das escolas; brigas judiciais para impedir o exame na atual situação sanitária do país, até chegar à realização das provas em um momento de nova elevação de casos e mortes por Covid. As provas foram feitas em 17 e 24 de janeiro (versão impressa) e 31 de janeiro e 7 de fevereiro (versão digital, inédita). Mas nem todos compareceram: 5,5 milhões eram esperados para a prova impressa. Mais da metade não foi. O primeiro dia teve 51,5% de candidatos faltosos; o segundo dia foi de 55,3%. 96 mil estavam confirmados para o Enem digital. O primeiro dia de prova teve 68% de abstenção, e o segundo dia, 71,3%. Foi a primeira vez que o Inep aplicou uma versão digital da prova. O Enem é considerado o maior vestibular do país, e a nota serve para disputar vagas em universidades e ter acesso a programas de bolsas (Prouni) ou financiamento de mensalidade (Fies). VÍDEOS: saiba tudo sobre o Enem 2020
Dados do Sistema de Avaliação do Ensino Básico (Saeb) 2019 mostram que déficits na aprendizagem já eram preocupantes antes da pandemia. No Amazonas, onde a crise sanitária é maior, só 2% dos estudantes concluíram a escola com o nível esperado de raciocínio matemático. Giz e lousa em sala de aula Marcos Santos/USP Imagens De cada 100 estudantes que concluíram o ensino médio em escolas públicas brasileiras em 2019, apenas 5 alcançaram o nível esperado de conhecimentos em matemática. É o que aponta o Sistema de Avaliação do Ensino Básico (Saeb) 2019 — última avaliação nacional antes da pandemia. A maior parte dos alunos (54%) demonstrou ter domínio insuficiente da disciplina, e 41% deles aprenderam só o básico. Os dados, divulgados no fim de 2020 pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), foram tabulados e analisados nesta quarta-feira (24) pela plataforma QEdu, com apoio da Fundação Lehmann. Desde o início da pandemia de Covid-19, quando as escolas foram fechadas, não houve um levantamento nacional que mostrasse o impacto na aprendizagem de crianças e jovens. É possível que, com as dificuldades de acesso ao ensino remoto, os números já preocupantes fiquem ainda piores. Justamente os estados que enfrentam maior crise sanitária, como o Amazonas, já registravam, em 2019, índices abaixo da média nacional. Apenas 2% dos alunos de lá aprenderam o adequado em matemática no último ano do ensino médio. No Pará, 1%. Desempenho piora entre os mais velhos O desempenho dos alunos cai conforme eles avançam no fluxo escolar. Segundo o Saeb 2019, os índices de aproveitamento em matemática são mais altos nos anos iniciais. Veja, abaixo, a porcentagem de estudantes com conhecimentos adequados na disciplina, por etapa avaliada: 5º ano do ensino fundamental: 47% 9º ano do ensino fundamental: 18% 3º ano do ensino médio: 5% Domínio de português Em português, o Saeb 2019 mostra que 31% dos estudantes da rede pública terminaram a escola com os conhecimentos adequados. É observada a mesma tendência de queda a cada ciclo avaliado: no 5º ano do ensino fundamental, foram 57%; e no 9º ano, 36%. Podcasts
Data: 11/11/2017
Nosso primeiro Quintal de troca de brinquedos, teve como objetivo gerar uma reflexão sobre o consumismo e possibilitar que a criança dê um novo significado para os seus próprios brinquedos.Data: 11/11/2017
A teoria sem a prática vira 'verbalismo', assim como a prática sem teoria, vira ativismo. No entanto, quando se une a prática com a teoria tem-se a práxis, a ação criadora e modificadora da realidade. (Paulo Freire)